Com o nome do retábulo-mor se designa particularmente a que preside o altar-mor de uma igreja; uma vez que as igrejas conseguem ter outros retábulos encontrados após os altares de cada uma das capelas. O jardim das delícias, do Bosco (aberto), ca. Itália, e especialmente nos reinos cristãos da Península Ibérica, onde a retablística alcançou um desenvolvimento exótico, difundiéndose nas colônias hispano-portuguesas na América e Ásia).

A preferência por esta forma artística fez com que, em vários casos, permanecem ocultos por trás dos retábulos afrescos românicos anteriores. Nos de extenso dificuldade colaboravam arquitetos, escultores, estofadores, doradores, carpinteiros e entalladores, pelo que a sua elaboração foi um método caro e vagaroso, principalmente os exemplares de superior envergadura. Os retábulos costumam amparar uma disposição geométrica, dividindo-se em “corpos” (seções horizontais, separadas por faixas) e “ruas” (seções verticais, separadas por pilastras ou colunas).

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O conjunto de elementos arquitetônicos que moldam e dividem o retábulo é conhecido como “mazonería”. Também há exemplares que se organizam de modo mais fácil, com uma cena única focalizar a atenção. O retábulo costuma elevar-se a respeito um soquete pra impedir a umidade do solo.

A cota inferior, que apoia a respeito do soquete é chamado de banco ou um, e se retrata como uma seção horizontal de forma friso que, por sua vez, podes ser dividida em compartimentos e decorada. O item que cobre toda a infraestrutura podes ser uma “luneta” semicircular ou uma “espinha” ou “sótão”; como corresponde a sua localização dominante, tende a ser reservado para a representação do Pai Eterno ou a um Calvário.

Todo o conjunto é protegido por vezes com uma moldura chamada macacão, muito comum nos retábulos góticos. Em alguns casos, desapareceram exemplos magníficos de épocas precedentes; sempre que que a tradição imaginera e a retablística limitou substancialmente os países católicos, onde até mesmo intensificou-se, como efeito da contra-Reforma.

Em artes cênicas, “via” é o pequeno palco em que se representa o teatro de fantoches. Cervantes se menciona a esta maneira teatral em duas ocasiões: no retábulo das maravilhas (entrada de 1615) e nos episódios XXV e XXVI da segunda porção de Dom Quixote de la Mancha (publicada no mesmo ano). Manuel de Falla compôs O retábulo de Mestre Pedro (1923) a respeito do episódio quixotesco.

Tal circunstância lhes há de ser especificamente úteis não apenas para os estudos iconográficos e iconológicos, todavia para a história das mentalidades e a antropologia. O altar foi, desde os primeiros momentos do cristianismo, o elemento central da liturgia. Ao começo a sua disposição no templo era isenta e central, com os fiéis, situados em volta, lembrando-se, assim, o banquete da Última Ceia.

Igreja do mosteiro de San Miguel de Escalada (arte moçárabe, Portugal, século X). O altar, o altar-mor, fica atrás de uma galeria de arcos que separam a nave central. Iconostasis da igreja do mosteiro de Visoki Dechani (arte bizantina, Sérvia, século XIV). Os templos paleocristãos decoravam seus interiores com pinturas murais (capa Dura Europos) e certos instrumentos de uso litúrgico, como relicários, depósitos, dísticos de marfim ou pequenas estátuas. Sua primitiva austeridade se compensava com as luxuosas doações ofrendadas pelos potentados (tesouro Deteriorando).

foi apresentado a hipótese de que, evolutivamente, o retábulo derivou do antependium. Ciborio romano do século VIII. Ciborio de São João de Latrão, de Arnolfo di Cambio (século XIII). Embora as maneiras e utensílios já eram muito parelhos aos dos retábulos posteriores, a persistência da peça era exatamente a contrária (diante do altar, e sob ele, ao invés para trás e em posição elevada). De fato, alguns foram reutilizados como retábulos, como o do santuário de São Miguel de Aralar.

Frontal de altar de Santa Maria de Tahull. Frontal de altar de Seo de Urgel, chamado “dos apóstolos” (é igual o frontal de altar Ix). Frontal de altar da Catedral de Aachen. Frontal de altar da Catedral de Basileia.