Texto e fotos: Beatriz Garlaschi Rodríguez, a Cruz Vermelha Espanhola. Verão de 2018, Grécia. Cruz Vermelha trabalha com pessoas que tiveram que fugir de países como Sudão, Síria, no Afeganistão ou no Iraque, e em ambos os lados do Mediterrâneo. Não só em Espanha, onde trabalhamos, a Grécia é outro desses lugares em que se estende a actividade da organização com as pessoas refugiadas.

a Cada dia ouvimos as histórias de naufrágios, das poucas chances que você necessita de mantê-lo a flutuar no mar, de noite, só com a tua sorte como bagagem. São relatos que não deixam de conmovernos. Nossa obrigação é fazer de grande-falante deste desgosto.

trata-Se de seres humanos com um futuro incerto: a maioria não podes regressar pra seus vilarejos e cidades de origem, e uma vez desembarcados na Europa, é penoso acabar de comparecer a curto período. As corporações humanitárias temos a obrigação de fazer de alto-falante do sofrimento das pessoas refugiadas. Atenas, seis mulheres, provenientes do Afeganistão, Iraque, Síria e Armênia nos contam como é tua existência na capital grega. Este centro é um oásis, no meio da loucura da cidade. Aqui, as pessoas refugiadas se sentem seguras, protegidas, e recebem assessoria legal, roupa, ou simplesmente vêm pra descansar um pouco da caótica cidade.

Para Kristin, este centro de Cruz Vermelha é um alívio, já que é um local de referência no qual estão caras amigas e auxílio: “Se não fosse por blogs tal como, não sei o que seria de nós”. Todas elas são mulheres migrantes ou refugiados da batalha, da violência generalizada de grupos armados, e várias, até com os refugiados do abuso de suas próprias famílias, como Neda, do Afeganistão. A grécia, está a gestão de multidão de formalidades, até atingir a sua circunstância de requerente de asilo.

É uma coisa que leva bastante tempo e esforço e em que assim como é preciso apoiar para que a tua integração seja mais rápida. Na imagem, método de entrega de artigos de higiene pessoal em um campo de refugiados. “Eu fiquei grávida com 13 anos, e eu não sabia nada da existência. Não entendia como era uma gravidez, ninguém tinha me explicado”. Neda viajou ao Irã, quando tinha nove anos, contudo lá foi-lhe muito trabalhoso viver como criança refugiada: “Nunca pude ir à instituição ou à universidade, e nem ao menos poderia trabalhar por este estado. Sempre esteve em minha mente a idéia de comparecer embora.

As mulheres não têm direitos por esse povo. Com só 9 anos obrigaram-me a levar o Nikab, eu não gostava, e rebentou-me um dedo como lição para que não me tiraro. Me estupraram com nove anos de idade…”, nos conta Neda enquanto crava o seu assistir e em tuas concentradas interlocutoras. “Com treze anos, fui muito obrigado a me casar, o menino tinha 36, e tinha algumas mulheres.

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Eu fiquei grávida, mesmo sendo pequeno de idade, e eu não sabia nada da existência. Não entendi mesmo como era uma gravidez, ninguém tinha me explicado. Fiz um aborto, o guri morreu”. “Minha existência era nada, e continua a ser nada”, diz Kristin: “Minha família me tirou da universidade e me casar com um homem que neste momento tinha cinco filhos, eu tinha que fazer tudo em casa, nos negócios, tudo.

eu Tive uma filha, porém terminei divorciándome”. Uma Neda já adolescente, com 15 anos, depois que seu marido a colasse e de denunciá-lo à polícia, sem sucesso, foi condenada a ser enterrada e parelho por tua própria família. Conseguiu divorciar-se, porém o pior é que o sofrimento vinha de dentro da família: “As pessoas de meu próprio sangue foi quem mais me fez sofrer”. E decidiu escapar: “eu Queria me achar a mim mesma.

Eu não podia fazer tudo o que me dizia um homem, não cheguei a saber quem de fato eu era. E decidi comparecer apesar de, eu queria ser eu, não viver pra um homem, nem uma família, nem para o governo nem sequer para ninguém”. “Eu comecei a escrever a respeito da minha vida”, conta com um extenso suspiro, fazendo uma pausa em sua história.

Há algumas guerras diferentes. A tua própria competição pode estar em tentar bater em retirada de um marido que não quer já que, na realidade, se casaram com treze anos e, nessa idade, o casamento é uma aberração. Neda passou por todas essas guerras, e de todas conseguiu escapulir.